sábado, 6 julho, 2024

Exportações de carne suína do Brasil mantêm crescimento em 2024

Mesmo com queda pontual em março, setor registra aumento acumulado no ano, aponta ABPA

Data:

As exportações brasileiras de carne suína continuam em ascensão, com um aumento acumulado de 5,3% neste ano, revela a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em março, foram comercializadas e enviadas para outros países 91,9 mil toneladas do produto, representando uma queda de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou o embarque de 106,9 mil toneladas.

Apesar da diminuição observada em março, o total exportado nos três primeiros meses de 2024 apresentou um crescimento de 5,3% em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 289,4 mil toneladas, conforme apontado pela ABPA, que considera tanto produtos in natura quanto processados.

“Apesar da retração pontual em março, os embarques totais do ano seguem em níveis acima dos registrados no mesmo período do ano passado. É um indicativo importante da manutenção das perspectivas positivas para o ano, especialmente com a consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.

No ranking estadual de exportações de carne suína em março, o Paraná se destaca como o terceiro maior exportador, com 10,2 mil toneladas, embora tenha registrado uma queda significativa de 31,6% em relação ao mesmo período de 2023.

Principais destinos da carne suína brasileira

A China se mantém como o principal destino das exportações do setor, mesmo com uma redução de 46,8% nas importações em março, totalizando 19,3 mil toneladas. Filipinas e Hong Kong vêm em seguida, com 14,6 mil toneladas (+54,8%) e 7,4 mil toneladas (-44%), respectivamente, de acordo com dados da ABPA.

“Os embarques de carne suína vêm experimentando elevações comparativas acima de 100% nas vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas. É uma importante ampliação da diversificação dos destinos de exportações, em um momento em que a China tem comprado volumes menores de seus fornecedores. No caso do mercado filipino, que já é o segundo maior importador, esperamos ver números ainda mais expressivos nos próximos meses, após o recente estabelecimento da acreditação do sistema brasileiro pelas autoridades do país asiático”, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

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