Um homem morreu e outros dois ficaram gravemente feridos após uma Kombi capotou na tarde deste domingo (31), na PR-218 entre Iguaraçu e Astorga.
A Kombi pertencia ao Projeto Remar, uma associação de apoio a dependentes químicos localizada na cidade de Munhoz de Melo. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual, os oito homens que estavam no veículo haviam trabalhado durante o dia e voltavam para a sede do projeto, onde passariam a virada de ano.
Durante o trajeto, o motorista, que também é interno do local, teria perdido o controle em uma curva. A Kombi capotou e parou às margens da rodovia. Durante o capotamento, várias vítimas, que não usavam o cinto de segurança, foram ejetadas.
As equipes do Corpo de Bombeiros e Samu foram acionadas para realizar os atendimentos. Devido à gravidade, o serviço aeromédico do Samu também prestou apoio às vítimas com ferimentos mais severos.
Um deles, identificado apenas como Cristiano, de 36 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Outros dois homens ficaram gravemente feridos, mas foram socorridos e encaminhados até hospitais da região.
O Instituto de Criminalística e IML foram acionados e estiveram no local. Após a perícia, que deverá apontar a principal causa do acidente, o corpo da vítima foi recolhido e encaminhado até o Instituto Médico Legal de Maringá.
REMAR se manifesta
Por meio de nota, a Remar lamentou o ocorrido. Confira o documento na íntegra:
“É com profundo pesar que a Instituição Remar no Paraná se manifesta diante do trágico acidente ocorrido no último domingo (31), envolvendo uma Kombi de nossa casa de acolhimento em Munhoz de Melo.
Expressamos nossas mais sinceras condolências à família do nosso irmão de 36 anos que perdeu a vida, e enviamos nossos pensamentos solidários aos sete feridos, desejando uma pronta recuperação.
A Instituição Remar reitera seu compromisso inabalável em prestar total assistência às famílias das vítimas e suporte integral aos feridos, encaminhados para diferentes unidades hospitalares, incluindo o HU, Hospital Metropolitano, Bom Samaritano e o hospital de Astorga.
Neste momento de dor, destacamos que a Remar no Paraná trabalha com acolhimento voluntário de pessoas em estado de vulnerabilidade social, seja com dependência química ou não. Não nos caracterizamos como clínica de recuperação, pois prestamos acolhimento de forma gratuita e não ambulatorial.
Esta triste fatalidade enche nossos corações de pesar, e nos comprometemos a colaborar plenamente com as autoridades para esclarecer as causas desse acidente.
Reforçamos nosso compromisso com a segurança e o acolhimento, e vale ressaltar que, em 30 anos de atuação no Brasil, nunca enfrentamos situações trágicas como a ocorrida no último domingo.
Continuaremos a trabalhar incansavelmente para garantir o bem-estar daqueles que confiam em nossa missão de auxiliar na recuperação de vidas afetadas pela vulnerabilidade social nos 5 estados em que a Remar atua.
Atenciosamente,
Paulo Andrade – Presidente da Remar Brasil”
