Os cafeicultores brasileiros estão a todo vapor com as atividades de colheita. No caso do café arábica, os trabalhos estão apenas começando, com aproximadamente 10% da produção colhida até o momento nas principais regiões monitoradas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
As regiões mais avançadas são Paulista (Graça), Zona da Mata de Minas Gerais e Noroeste do Paraná, com colheita variando entre 5% e 10%. No entanto, os produtores têm relatado baixo rendimento nesta fase inicial da temporada. O café colhido apresenta menor qualidade, com muitos grãos ainda verdes e miúdos, e uma quantidade reduzida de peneira 17 ou acima, segundo os pesquisadores do Cepea.
Para o café robusta, a situação é um pouco diferente. Em Rondônia e no Espírito Santo, a colheita está mais adiantada em comparação com o arábica, conforme é habitual. Em Rondônia, cerca de 30% do café já foi colhido, enquanto no Espírito Santo, a colheita varia entre 10% e 20%. No entanto, mesmo com esse avanço, a qualidade dos primeiros lotes também tem deixado a desejar.
Os desafios enfrentados pelos cafeicultores nesta safra refletem a complexidade e a imprevisibilidade da produção agrícola. A expectativa é que, conforme a colheita avance, a qualidade dos grãos melhore e os volumes aumentem, atendendo às exigências do mercado interno e das exportações.
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