sábado, 6 julho, 2024

Paraná registra 38.468 novos casos de dengue e 26 mortes

Com 16.719 confirmações, Maringá é a quarta cidade do estado do Paraná com maior número de casos ativos da dengue

Data:

O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (7) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma 38.468 novos casos da doença e 26 mortes Paraná. De acordo com o documento, referente ao período epidemiológico 2023/2024, que teve início em julho de 2023, foram registrados 239 óbitos, 331.804 casos confirmados, 628.378 notificações e 111.601 casos seguem em investigação.

Os óbitos ocorreram entre 3 de março e 28 de abril. São 10 homens e 16 mulheres com idades entre 14 e 93 anos, residentes em 17 municípios: Piraquara, Saudade do Iguaçu, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Planalto, Santa Izabel do Oeste, Boa Vista da Aparecida, Cascavel, Lindoeste, Nova Aurora, Três Barras do Paraná, Ivaté, Amaporã, Sabaudia, Cornélio Procópio. Dezessete destas pessoas tinham comorbidades.

Região

Confira o número casos ativos de dengue nas cidades da região:

  • Maringá
    30/04 – 15.062 casos
    07/05 – 16.719 casos
    1.657 novos casos ativos
  • Marialva
    30/04 – 1.136 casos
    07/05 – 1.364 casos
    228 novos casos ativos
  • Sarandi
    30/04 – 1.712 casos
    07/05 – 1.940 casos
    228 novos casos ativos
  • Mandaguaçu
    30/04 – 836 casos
    07/05 – 919 casos
    83 novos casos ativos
  • Mandaguari
    30/04 – 3.470 casos
    07/05 – 3.756 casos
    286 novos casos ativos
  • Apucarana
    30/04 – 16.777 casos
    07/05 – 17.146 casos
    369 novos casos ativos
  • Paiçandu
    30/04 – 301 casos
    07/05 – 328 casos
    27 novos casos ativos
  • Paranavaí
    30/04 – 5.255 casos
    07/05 – 5.344 casos
    89 novos casos ativos
  • Floresta
    30/04 – 588 casos
    07/05 – 593 casos
    5 novos casos ativos
  • Umuarama
    30/04 – 2.665 casos
    07/05 – 4.367 casos
    1.702 novos casos ativos
  • Jandaia do Sul
    30/04 – 2.658 casos
    07/05 – 2.801 casos
    143 novos casos ativos

Confirmações

A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8ª RS de Francisco Beltrão, com 45.230 diagnósticos. Na sequência, estão a 10ª RS de Cascavel (43.458), 17ª RS de Londrina (32.996), 16ª RS de Apucarana (32.819), 15ª RS de Maringá (28.041) e 11ª RS de Campo Mourão (24.867).

As cidades com mais casos são Londrina (22.369), Cascavel (21.063), Apucarana (17.146), Maringá (16.719) e Francisco Beltrão (12.236). Há 398 municípios com diagnósticos da doença confirmados – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba não tem conformações.

Em relação aos óbitos por dengue, do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 10ª de Cascavel (38), 17ª de Londrina (37), 8ª de Francisco Beltrão (30), 20ª de Toledo (28) e 16ª de Apucarana (24). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Londrina (23), Cascavel (23), Toledo (17), Apucarana (14) e Cornélio Procópio (11).

Zika e Chikungunya

Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, estão no mesmo documento. Houve o registro de um novo caso de chikungunya, somando 127 confirmações e 1.465 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 120 notificações.

Infestação Predial

A Sesa divulgou também o novo boletim de infestação predial que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O Paraná tem 376 municípios infestados, representando 94,23% do Estado.

No período de 1º de março a 30 de abril, dos 399 municípios do Paraná, 50 estavam classificados em situação de risco de epidemia, 169 em alerta e 50 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Outros 124 não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. A cidade com maior índice de infestação predial é Ventania, nos Campos Gerais, com IIP de 17,2%

Levantamento

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde ela deposita seus ovos.

Dentre os principais criadouros, 77% são depósitos móveis ou passíveis de remoção – recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

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