Nas últimas semanas, fizemos uma reportagem para a tv sobre o aumento no número de solteiros após os 30 anos. Essa matéria me fez refletir muito sobre a minha realidade, a realidade de amigos próximos e a dinâmica no mundo moderno. Ultimamente tem se falado muito sobre liberdade, autonomia, autossuficiência e conquistas pessoais e isso, muitas vezes, faz com que a gente não tenha tempo de dividir nossa atenção.
Cada vez mais jovens na casa dos 30 querem ter sucesso na carreira, preferem se dedicar à procura de autoconhecimento, uma nova faculdade e viagens programadas a ter que construir um relacionamento e “perder tempo” tentando levar uma vida a dois. Seria muito mais fácil você sozinho lidando com sua vida e seguindo o caminho que você escolhe, certo? Talvez.
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Há uma onda global de pessoas que namoraram por anos e agora estão solteiras após os 30. Um dia você é casado, no outro você precisa entrar em cinco diferentes aplicativos de namoro, estar entre os melhores amigos do Instagram, dar três curtidas em um fotos antigas para pular para o WhatsApp. O motivo disso tudo? É o que os especialistas estão tentando definir.
Segundo vários sites, as justificativas dos “solteirões” são as mais variadas. Dificuldade em encontrar um parceiro adequado, a escassez no mercado e a concorrência acirrada, a falta de interesse em saber da vida do outro e até mesmo a falta de tempo para se dedicar a alguém desconhecido. O medo também toma conta de alguns homens que já não sabem como “chegar” em uma mulher ou tem receio de estar sendo invasivo demais. E as mulheres têm um pé atrás na maioria das vezes.
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A balada que antes era o local de flertes e pegação agora é só o ponto final de uma paquera que obrigatoriamente tem que começar de forma virtual. Cadê o olho no olho? A conversa? Os longos encontros numa mesa de bar com as mesmas perguntas de sempre: “Quem é você? O que você faz? Qual sua banda favorita?”. Isso já não existe mais e as pessoas estão se acostumando a isso. Os que já estão vivendo a solteirice já sabem como funciona, os que estão entrando agora, se adaptam.
Para você ter uma ideia, até o dia 19 de outubro, Maringá tinha registrado 1156 casamentos e 160 divórcios. Parece pouco, mas é um número que vem aumentando a cada ano e isso reflete as mudanças do mundo. Os tempos são outros e as prioridades mudaram. Casar aos 40 e ser mãe aos 45 é o novo normal. Os homens mais velhos querem, majoritariamente, mulheres mais novas e parecem não estar preocupados com compromissos.
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E você, o que pensa sobre tudo isso? Quero saber das suas experiências e opiniões. Te espero para continuar esse papo no meu Instagram @aleksamarques.